Gilberto Alexandre da Luz
Acretido que falta uma consciência de que o esporte seja em modalidade for não deve servir somente à uma competição, mas sobretudo à melhora da qualidade de vida de quem o pratica. Hodiernamente (nos dias de hoje - nota blog) as competições esportivas têm tido o efeito de guerras em que a hegemonia de um povo é imposta a outro (s) contudo sem violência armada. Gostaria de saber sua opinião sobre isto.
O esporte, e aqui generalizamos todas as modalidades, sempre representou um fator de mediação nas sociedades, se manifestando de acordo com as características daquela sociedade e daquele tempo. Na Antiguidade, por exemplo, o esporte eram as lutas, violentos combates que podiam chegar até a morte. Também entre o público, filas de soldados isolavam os espectadores para evitar conflitos. E as guerras paravam para a realização dos Jogos Olímpicos.
No século XIX, quando os esportes coletivos mais populares (Futebol, basquete, vôlei, rugbi) foram criados, corria a Revolução Industrial e e as Escolas Públicas passaram a adotar essas estratégias para educar: treinar para a vida ativa do trabalho e controlar os impulsos violentos através das regras. Na recriação dos Jogos Olímpicos Modernos, Barão de Coubertin registrou que era preciso despertar a atenção do Mundo para o fato de um programa nacional iria desenvolver saúde, resistência e também criar melhores cidadãos.
Já no início do século XX vimos os Jogos Olímpicos e Copas do Mundo virarem vitrine de propaganda de regimes e governos. A Alemanha Nazista, a União Soviética, os Estados Unidos são exemplos disto. Ainda no século XX, com a disseminação do capitalismo por todo o mundo, o esporte pouco a pouco virou mercadoria e espetáculo virtual de massa. Virou coisa e se afastou do humano.
O humano do Homem como corpo-alma-natureza-sociedade. Sempre fomos assim, um TODO, e nos colocamos no mundo a partir desses quatro elementos. O esporte, como uma das poucas manifestações que por princípios engloba este TODO, sempre irá representar aquilo que somos ou aquilo que nos deixamos ser como povos, como humanos.
sábado, 30 de agosto de 2008
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