segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tese de mestrado

TESE DE DISSERTAÇÃO DO MESTRANDO LUCIANO EZEQUIEL KAMINSKI


O Mestrando Luciano Ezequiel Kaminski, nos apresentou seu projeto de dissertação de mestrado. Desenvolve todo seu trabalho de pesquisa “O BELO COMO SÍMBOLO DE MORALIDADE”. Para o desenvolvimento de seu trabalho Luciano utiliza-se de alguns comentadores como: Pedro da Costa Rego; Vinícius de Figueiredo; Zeljko Loparic; Valério Rohden e outros. Sua dissertação divide-se em 3 partes. A primeira parte, ele trabalha a analogia / simbolismo, que tem como estudo a lógica, a crítica da razão pura e esta crítica nos vai levar a uma dialética, entendimento e prolegômevos. Em seu discurso remete-nos a fundamentação de seu trabalho, que está fundamentada no livro de Kant CRPR, CRJ e na Religião antropologia.
Na segunda parte de seu trabalho Luciano tratará da beleza como símbolo de moralidade, tentará defender sua tese. E na terceira e última parte cabe a ele discorrer sobre a moral em dois aspecto: no juízo do sublime e juízo de teleológicos. Podemos dizer assim que este último capítulos se subdivide-se em 3 pontos que fará comparação a sua problemática.
I – PSICOLOGIA
II – INTELECTUAL
- ANALÍTICA
III – LÓGICA SEMÂNTICA
A filosofia transcendental de Kant nos remete a lógica que por sua vez leva-nos a um conhecimento de intuição e a conceitos empíricos e puros.
Dialética →ente real → idéias → transcendental → Deus → mundo.
A casualidade livre não tem um princípio a priori prático/moral → Universal. A ação livre determinaria a vontade
Juízos → Determinantes → objetiva → Lei → conceito → referente
→ Reflexionantes → Subjetiva → parte particular → cria conceito universal.
Conformidade afins:
Conhecimento: → Categoria/ objeto referencia
Moral → Lei/ sentimento de respeito.
Belo → Princípios de conformidades afins → sentimento de prazer.
Em uma pequena síntese coloca-se nessas linhas o que foi conseguido pegar pela explicação do mestrando Luciano sobre seu trabalho de pesquisa.

Roteiro do Vídeo

Re-produções apresentará!

O filme nascendo para um novo tempo, que será lançado no final do primeiro semestre de 2008 pela produtora Re-produções, busca explorar a existência humana imersa nesse contexto de aculturação que presenciamos atualmente, e é por presenciarmos esta era dominada pela tecnologia, em que o tempo fica cada vez mais escasso, que decidimos mostrar as conseqüências que isso traz a um indivíduo.
No protagonista do filme que é Dionísio, propomos retratar um homem que, quando reconhece que viveu durante muito tempo perdido em ilusões, se defronta com uma existência inerte, ou seja, vazia de significados. É a partir desse defronte, aonde nenhum objetivo se atingiu e aonde nenhuma certeza sobrou que o personagem começa a descobrir a possibilidade de trilhar novos caminhos, re-elaborando assim o seu projeto de vida.
Dentro desse panorama, portanto, a trama se divide em 4 partes: a primeira, quando o protagonista ainda está inserido na sociedade técnica e consumista. As principais características que exporemos no personagem é a perda dos valores, a desvalorização às instituições e a extrema necessidade de saciar seus desejos, que quando saciados, geram outros e outros.
Na segunda parte, propomos demonstrar através de Dionísio o desmoronamento dessa vida somente materialista, e a desilusão frente ao mundo em que vivia, mostrando a percepção do homem que encara a existência sem nenhum sentido.
Já na terceira pretendemos trabalhar com um desvelamento de novas possibilidades no encontro entre homem e natureza, acreditando que esse contato propicia um ótimo cenário para a descoberta de si -o que pressupõe a importância de uma ligação com o momento presente, pois só quando assim fazemos que paramos de nos pré-ocuparmos com outras coisas que não o que somos puramente- como ser que só é com o outro, e que, portanto, só se constitui enquanto relação.
E finalmente, na quarta parte ressaltaremos o resgate de um sentido para a existência e a série de dilemas que alguém com esse propósito tem de conviver. Como afirmaremos algo sem deixar que o orgulho e o sectarismo não nos ceguem? Como lidaremos com toda a realidade que até então tínhamos encarado com outros olhos?
Paralelamente a toda essa trama, que demonstraremos por intermédio da ficção, correrá paralelamente um documentário, no qual filósofos exporão suas opiniões, considerando escolas e pensadores, sobre os temas abordados no filme.

A cura do medo da morte em Avicena Parte I

A cura do medo da morte em Avicena

O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

Falar em filosofia já é algo difícil imagine falar sobre algo tão intimo da filosofia? Existe algo mais próprio e intimo que o nascimento? Ao tentar descrever como fora este nascimento deve-se passar por três questionamentos: como ocorreu? Quem o fez? Será que existe um nascimento?

Como ocorreu o nascimento da filosofia? É algo tão complexo como tentar responder o que é filosofia. Partimos do pressuposto que filosofia significa amor a sabedoria. Então isto leva a uma implicação que a filosofia nasceu quando homens e mulheres se preocuparam com o saber.

Desde os primórdios o homem busca respostas para indagações que perturbam sua existência e com o homem grego não fora diferente. No entanto o homem grego foi em busca da resposta, e por ser um homem religioso que era muito mítico. E como não sabia certas respostas denominou deuses seres que explicavam tudo o que o intelecto não sabia, não tinha como responder.

Mas ainda ai não se tem uma filosofia como compreendemos hoje, será que foi aí que ela nasceu? Na busca do homem por respostas que não sabia responder?

Posteriormente a este período o homem grego não está mais preocupado com seus medos, mas sim com a origem do mundo, isto significa que passou a pensar racionalmente deixando este lado mítico de lado.

Estamos já em um estágio que vislumbramos homens que resolvem a questionar a buscar respostas racionais para suas dúvidas. Será então que soa estes que iniciam a filosofia. Ou será que ainda não?

Parece ser que a filosofia passa a existir quando o centro de todo pensar passou a ser o homem e não os objetos, realidades que estão a sua volta. A filosofia nasce quando o homem torna-se o centro da polis? Está agora nascida a filosofia?

Um elemento que faz a filosofia ser filosofia é o ato dela fazer com que o indivíduo questione-se faça-se perguntas, para se formular conceitos.

Será que a filosofia nasceu? Pergunto isso por que a cada momento que o homem se questiona sobre algo ele faz a filosofia. Pois se ela é o ato de pensar, isto é, todo o que pensa faz filosofia. A partir que alguém passa a pensar nasceu a filosofia. E se pormos em marco zero significa que houve um tempo que não existiu filosofia? Se não existiu filosofia não existiu racionalidade.

Outro fato todo nascimento exige uma morte. Se pregarmos então o nascimento então teríamos que propagar que a filosofia terá seu fim. E este será o oposto do início, visto que ela nasceu quando o homem resolveu pensar, e ela irá morrer quando o homem parar de pensar.

Usando termos mais claros a filosofia nasce com o choro do recém nascido, e morre com o último suspiro do ancião.

dos livros aos hospitais.

Autores: Murilo
Marcelo
GIlberto
Ernani
Rafael

(capa do livro: filosofos e terapeutas: em torno da questão da cura)

O livro Filósofos e Terapeutas: Em torno da questão da cura, publicado em 2007 pela editora escuta e organizado pelo professor da PUCPR Daniel Omar Perez, trata da filosofia como um espécie de terapia. A partir de um olhar histórico abordando dentre os filósofos aqueles que alcançaram maior destaque.

Na introdução do livro, escrita por seu próprio organizador, o principal assunto exposto é a procura comum entre filósofos e terapeutas que, de algum modo, tentavam aproximar o ser do fazer, ou seja, agiam no intuito de equilibrar o corpo e a alma, buscando um pareamento com seus ideais, o que determinava uma constante preocupação com a existência.

Dentro do contexto em que vivemos, encontramos a questão da cura dominada pela medicina feita de maneira acadêmica, que por agir estritamente de modo científico, se prende aos sintomas descartando as causas das doenças, o que sempre foi alvo da reflexão filosófica. Podemos dizer então que a medicina atual busca antes um remédio para a doença, do que sua cura, o que sempre foi um problema filosófico: a busca pelas origens do mal estar.

Para justificar a preocupação filosófica em torno da questão da cura, o autor faz uma breve passagem por alguns filósofos ou escolas filosóficas: desde os antigos pitagóricos, que acreditavam na cura através de meditações, de técnicas de purificação, ou seja, na cura baseada em uma vida de certo modo ascética que busca o controle dos desejos; até o já moderno Rousseau, que acredita numa retomada do “conhece-te a ti mesmo”. Quando o homem passa a se conhecer se descobre em um estado natural, no qual se vê livre de doenças, sendo as doenças para eles ligadas a uma existência em sociedade.

É notória a condição em que se encontra a questão da cura para a tradição filosófica, pois quando olhamos para a história do pensamento, constatamos sem duvida sua iminente preocupação com os modos de se evitar a doença ou o mal estar.

A preocupação com o bem-estar do corpo e da alma esteve sempre subsidiando as reflexões filosóficas, por isso o destaque a esta questão, que normalmente costuma ser discriminada.

A vida de David Gale


A VIDA DE DAVID GALE

O objetivo do filme é retratar a pena de morte nos Estados Unidos. Tratando especificamente desse tema polêmico, o filme assume como característica relevante a tentativa de mostrar como a pena de morte pode, não somente, não resolver o problema da violência e da criminalida.

No filme A vida de David Gale, David é acusado de estupro e assassinato. Ocorrido esse fato, o professor de filosofia entra num processo difícil em sua vida: perde o emprego, o filho e a auto-estima. Mas ainda possui um ideal (o fim da pena de morte) que o levará até as últimas consequências. Ele sabe que seguindo o plano que estabeleceu, juntamente com sua amiga Constance e o outro colega, talvez consigam morrer por uma causa que irá repercutir no país inteiro. Eles acreditavam que o sistema judiciário adotado pelo governo era brutal e continha falhas. Será que atingir esse fim, privando de sua própria vida, estará agindo corretamente? Para o filosofo Kant o homem deve ser considerado em suas ações como fim em si mesmo. Podemos dizer que o autor da bastante ênfase no filme no que se diz da humanidade, a grande ironia da trama se dá justamente com aquele que mais lutou para mostrar que a pena de morte continham erros gritantes. Quem assistiu o filme pode perceber que até aqueles que são os defensores dos direitos humanos, não resistiriam em se posicionar a favor deste trio que lutava por uma causa justa em defender a vida, mesmo daqueles que cometiam atrocidades.

ANTIGONA

Sófocles nasceu por volta de 496 a. C., na pequena localidade de colono, nas mediações de Atenas. Durante sua longa vida, Sófocles presenciou a expansão do império ateniense, se apogeu com Péricles e, finalmente, sua decadência após a derrota na Sicília, durante a guerra do pelo Peneso.

São os gregos, como Sófocles, a fonte para o debate das questões morais da vida humana. Em sua peça, Antígona, por exemplo, Sófocles transforma o mito grego em um drama universal, de uma forma ou de outra, vivido por cada um de nós. Sai intenção, como bom grego, é mostrar que toda a ação humana é susceptível de erro. Daí a característica de sua literatura, alimentada pela mitologia.

Na tragédia grega Antígona, Sófocles leva o leitor a uma reflexão profunda acerca das diversos temas que nos fazem parte da vida dos seres humanos, por exemplo: Política, religião, direito, diferenças entre gêneros, perfis psicológico e, principalmente, a moral, destacando que as ações morais são irreverssíveis.

Antígona teve como punição a própria morte, por se julgar acima das leis do estado; ela se colocou na condição de Deus ao julgar Creonte e foi responsável por duas mortes; Hêmon e Eurídece. Assim, a oposição de Sófocles em sua trama é tão perfeita que a própria Heroína da história teve atitudes negativas e criminosas, ao passo que antagonista passou a ser uma pessoas melhor no final do mito. Podemos destacar outros pontos que marcaram a encenação apresentadas pelos meus colegas, com isso, recorro ao texto interpretado para não falhar no comentário e cometer injustiça diante de uma apresentação tão bonita feita pelos mesmos. Alguns motivos levaram Antígona e Creonte defenderem suas posições particulares e políticas respectivamente. A atitude de Antígona teve como antecedente a luta pelo estado, a disputa dos dois irmãos pelo poder. Em contra ponto, ao lado político Creonte foi motivado pela tragédia familiar que fez Jocasta se matar e Édipo abdicar, permitindo, assim, o acesso de Creonte ao poder.

Creonte representa o poder estabelecido. As atitudes que toma visam à manutenção desse poder, de tal forma que os fins, para ele, parecem justificar os meios, ao punir Antígona, independentemente de suas razões e crenças pessoais. Projeta nos outros seus próprios defeitos, como o autoritarismo e o comportamento pautado pela ganância. Não consegue se retratar a tempo para corrigir um erro e evitar uma tragédia que, inclusive, o prejudica severamente.

A tragédia expõe ao Público as relações delicadas a que somos expostos dentro de uma sociedade e o quanto é importante que os nossos desejos não superem a razão. A discussão da moral enfoca a importância da empatia com o outro, assumindo, assim, a postura de sempre olhar para ambos os lados e tentar entender até onde somos levados pela emoção. Esquecemos da importância de nos dedicarmos a analisar um problema, em vez de simplesmente julgar, buscar temperança. A mitologia ajuda a tragédia no momento em que ela direciona a discussão, criando opostos (como o caso da trama vivido por Antígona) e ajudando na formação de uma consciência crítica para formação de opinião.

O pleno sucesso da democracia ainda é algo a ser buscado pelos homens, e, para isso, deve ser adaptada a algumas práticas gregas, tais como a participação política dos cidadãos de forma engajada e consciente e a reflexão sincera sobre as questões éticas, para que os cidadãos atuem e assumam a responsabilidade de organização da sociedade em nível coletivo e não de pequenos grupos, como continua sendo feito nos dias atuais.

ÉDIPO REI

A tragédia do ultimo sábado quis apresentar a todos os telespectadores a história vivida por Édipo ao saber pela profecia de Delfos que irá matar o Pai e desposar a mãe.

Édipo nasceu em Tebas. Era filho do rei Laio e Jocasta. Certa ocasião, o oráculo profetizou que Laio seria morto pelo filho. No entanto, esse pastor ficou comovido e entregou a criança a outro homem, que por sua vez levou o menino para o rei de Corinto-Pólipo, que não tinha filhos.

Com a morte de Laio, Édipo torna-se rei, casando-se com sua mãe, como já falado acima. A trama se dá em torno da descoberta de quem mata o Laio. Eis que chega o mensageiro vindo de Corinto, conta história de que Pólipo não seria o verdadeiro pai de Édipo e sim Laio. Com a morte de Laio cai sobre aquele lugar uma maldição que só acabaria com a descoberta do assassino de Laio.

Então Édipo tomou a tarefa de encontrá-la consultando o profeta cego Tirésias, que resultou em revelar a identidade do assassino, mas que acabou por fim falando que era Édipo o vilão. Com isso Édipo suspeitou que seu cunhado Creonte estivesse mancomunado com Tirésias para assumir o Trono. Com a chagada do mensageiro que comunica a morte de Pólipo, Édipo vê-se livre de parte da maldição. Jocasta volta ao palácio onde se enforca. Édipo por sua vez, arranca dos broches de ouro do vestido dela e perfura os olhos. Isso tudo acontece por Édipo saber através do pastor que seus verdadeiros pais eram Laio e Jocasta. Édipo era feliz quando “não via” a realidade, imaginando-se um homem poderoso, quando na verdade havia matado o pai e mancomunado uma relação com a mãe.

A tragédia em si é muito inspiradora, e requer uma análise profunda do tempo, época vivida por esses personagens para poder analisar abertamente o trama vivido por Édipo. Na verdade o que mais estava em jogo, assim, como em Antígona era a luta pelo poder, como vai aparecer também no filme “Gladiador”. Todos esses geram comentários críticos acerca do poder políticos, momentos vividos também no nosso contexto atual em se tratando de Brasil.

GLADIADOR

(Gladiador, EUA, 2000); Direção: Ridley Scott; Elenco: Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Oliver Reed, Richard Harris, Derek Jacobi ,Connie Nielsen, Ralph Moeller, Spencer Treat Clark.

Resumo

A trama do filme acontece no ano 180, quando o general Romano, interpretado pelo ator Russell (Maximus), por determinação do Imperador Marco Aurélio, prepara seu exército para evitar a invasão dos bárbaros Germânicos. O imperador por ter idade avançada e ciente que estava preste a morrer, decide passar o Império Romano para seu fiel general, no qual amava muito, mas do que seu filho. Commudus filho do imperador, não aceita a decisão do pai, sente-se traído. Mata seu pai, travando assim uma grande guerra entre aquele que seria o novo imperador Maximus. Para atingi-lo de forma cruel manda matar a esposa e o filho de maximus, em forma de vingança. Revoltado com tal crueldade, o general quer a morte de César. Maximus então vinga-se do imperador, travando com ele uma batalha e matando-o, devolvendo assim ao povo de Roma seu estado.

Histórico do Filme

A história do Império romano, terceiro e último da civilização, foi precedido pelos períodos monárquico, (século VII – V a. C) e republicanos que compreende os séculos (V – II a. C) tratando – se assim do maior Império da história universal. Durante o Império estabiliza-se a postura do cultivo escravista, que se alarga até o século III, porém, quando o problema de estrutura política é atingido acabam afetando o inicio do conflito escravista, naturalmente atinge o Império.

O adensamento provocado pelas invasões bárbaras, culminou com a posse de Roma pelos ostrogodos no século V. O período que compreende o filme está situado no baixo império, que assinala o governo de Marco Aurélio. Este período de invasão se desenvolve até a queda do império romano no ano de 476. Apesar de ter estabilizado a centralização administrativa e hierárquica das funções, interpretando as leis com os sentidos mais humanitários, Marco Aurélio não poupou também os cristãos de terríveis perseguições.

A trama do filme em si, torna-se bonita, embora o massacre com os povos bárbaros, para poder se chegar ao poder denota um grande abuso de autoridade por parte de Marco Aurélio. Se analisarmos a história, veremos que Roma procurou toda à isnpiração no ideal Grego, o conceito de sociedade, de estado, de religião, de filosofia, arquitetura, artes, etc. Só que colocaram em prática num grande território, aquilo que os gregos só conseguiram em suas cidades-estados. O filme em si se dá em um período de decadência de valores, onde a corrupção já se apossava do senado romano, o imperador Marco Aurélio, compactuava com esta desordem na parte política, por isso procurava alguém que não estivesse corrompido, colocando assim toda sua confiança no legado de Maximus.

FILHOS DA ESPERANÇA

A história acontece na Inglaterra, no ano 2027. O filme recebe este nome, pois há 18 anos não havia nascimento de nenhuma criança. E esta jovem que consegue escapar grávida será a esperança do povo.

Uma cena que me fez parar e prestar maior atenção nos detalhes do filme, foi em meio à guerra quando a garota sai com a criança em meio aos tiros, cessa-se os tiros e todos olham a criança. Cena muito bonita, mais outra vez o final não me deixa contente, pois aquele que passou todo o trabalho para proteger a jovem morre no final.

Podemos também com este filme levantar a grande polêmica que estamos vivendo em nosso país; com relação ao aborto, a legalização ou a proibição como já funciona hoje. Ao menos penso que temos sim, que lutar pela vida, para que as novas gerações possam melhorar o que até o momento não conseguimos fazer devido nossa incompetência, ganância, ambição não conseguimos mudar.

Podemos também comparar este filme, com os outros já assistidos, que tudo vai culminar em um único lugar, a política, economia e poder. E realmente, não é fácil mostrar como a esperança de uma nova vida, um verdadeiro milagre que a jovem grávida representa, afeta a vida de todos a sua volta. Com essa trama o autor Alfonso Cuarón, fez-nos refletir e se importar, apesar de achar que a raça humana é podre e provavelmente merece o castigo.

Algo que me chama a atenção e que vale a pena ser destacado é que devido à proibição da natalidade as pessoas substituíam o nascimento de uma criança por um animal de estimação. Vejamos ai também, por outro lado, que a vida humana não vale nada. Se até os animais tem mais privilégios e regalias do que os humanos.

Concluo dizendo que o filme filhos da esperança torna*se um tópico importante para os dias de hoje e faz com que pensemos sobre o modo de como estamos construindo uma sociedade que alarga o seu caminho social de forma cruel, onde suas maiores vítimas são as crianças, porém, sua reflexão deve ser profunda, faz nos ver que nós somos as crianças de hoje, um hoje que torna inviável a vida futura, mais em mudanças que devem ser imediatas.

Os filhos da esperança é uma ótima opção para aqueles que ainda pensam no mundo de forma pro positiva e também para aqueles que perderam a esperança.

ODISSÉIA

O filme odisséia relata começa relatando o final do filme de tróia, que é a guerra pelo mar, até à guarda pelo marido Odisseu, que saiu para guerra, e uma vasta multidão de homens aguardam pelas mãos de Penélope, que havia prometido para Odisseu se ele não voltasse da guerra com vida ela não deveria ficar sozinha.

Penélope por sua vez inventa variadas artimanhas, para não ficar com nenhum outro homem a não ser aquele à qual ela amava e esperava por ele. Telêmaco, filho de Odisseu, ao atingir sua maioridade, também não fica quieto. Incitado em assumir o poder que lhe era permitido já que seu pai era rei daquele povo, e que também Telêmaco esperava pela volta de seu pai.

Por se achar o todo poderoso Odisseu acabou se revoltando contra todos os deuses dizendo que ele não precisava deles para retornar ao seu reino. No entanto, uma tempestade desvia – o do curso, e, em vez de ir parar a Ítaca, Odisseu vai para outro lugar distante de seu reino. O relato final do filme é Odisseu retornando para o seu reino tomando posse de tudo o que ele havia construído com suas mãos. Mata todos aqueles que estavam disputando a mãos de Penélope.

TRÓIA

Para quem não conhece ou nunca leu, tróia se baseia no conto épico de Homero Chamado de “A Ilíada”. Poema que conta sobre o cerco e a queda de Tróia por causa de muitos motivos políticos, mas o verdadeiro estopin é causado pelo rapto de Helena.

Segundo a obra de Homero, a guerra de tróia teria durado cerca de Dez anos e seu inicio foi marcado como já mencionado acima pelo rapto de Helena e mulher mais bela do mundo, e quem faz o rapto e o filho mais novo do rei de tróia.

A Ilíada trata da chamada cólera de Aquiles, principal personagem da história, maior guerreiro grego que acaba se desentendendo com Agamenon. Como nas guerras da época o saque das cidades dominadas era comum e os bens dessa comunidade eram divididos entre os vencedores – assim como mulhres e crianças e velhos sobreviventes, que se tornavam escravos- a pilhagem era também um motor das guerras.

Após o rapto de Helena, Agamenon decide invadir tróia e conta com a ajuda do maior guerreiro da Grécia, Aquiles. Aquiles é um semideus. Após saber da morte de seu primo, Aquiles decide se vingar e volta ao campo de batalha. Ele se enfrenta com o príncipe de tróia e acaba matando Heitor príncipe de tróia.

No final Aquiles é morto pelo filho do rei de tróia que também acaba sendo morto, e tróia e dominada pelos gregos e sendo totalmente destruída e saquiada.

"Do espetáculo de Sangue ao Contraditório"





Esse filme, propõe uma instigante reflexão acerca das senas mostradas. Por ter se tornado um filme polêmico e considerado herético pela igreja católica, nos remete a uma re-concepção da vida de Cristo à luz não das suas virtudes divinas, mas das suas inconfessáveis fraquezas humanas. De acordo com os documentos da igreja católica, Jesus é simultaneamente humano e o filho de Deus “Divino”. Como conciliar duas “naturezas” contraditórias em um único corpo. Como se tornou homem, presumo, Jesus esteve sujeito às tentações da “carne” e de fato, uma das passagens mais famosas da bíblia traz Cristo sendo tentado por satanás no deserto.
Por outro lado, o ser divino, sua falibilidade deveria ser neutralizada. Assim, embora acabe seguindo com bastante fidelidade a trajetória de Jesus explicitada no evangelho. Jesus tinha consciência da sua própria divindade, mesmo assim, reluta imensamente em seguir seu destino, parece-me claro na cena com Maria Madalena a sós quando ele pede perdão a ela antes de ir para o deserto. Não havia achado a trajetória de Jesus por este ângulo o que me faz refletir de uma forma conjunta e fazendo uma comparação ao filme que também gerou polêmica “A PAIXÃO DE CRISTO” do diretor Mel Gibson. O filme a última tentação de Cristo, apresenta um Jesus totalmente oposto ao filme de mel Gibson, um Cristo que constrói sua própria cruz e a crucificação das pessoas, neste caso Jesus é apresentado diferentemente como justiceiro, que castiga, bem diferente daquele que acolhe o projeto de Deus em sua vida.
Portanto, me parece ser esse filme é um afronto a pessoa de Cristo, visto que a Igreja condenou como sendo uma heresia, mais ainda assim nos cabe perguntar se essas coisas de fato não aconteceram
Ora, particularmente não consigo imaginar mensagem melhor do que o sacrifício de Cristo pela humanidade, aos olhos de muito isso mostra uma cegueira, que refuto em qualquer indivíduo fanático de qualquer crença, que rejeitam qualquer interpretação teológica que não seja aquela que consideram sagrada mesmo que esta interpretação seja claramente identificada como sendo independente dos Evangelhos e, no final, acabe por transmitir uma mensagem semelhante à versão ortodoxa dos fatos.
A história narra os últimos anos da vida de Jesus, porém, aqui, ele é um homem angustiado, inseguro cheio de questionamento, que vive em conflito com ele mesmo, com a sua natureza humana. Ele vai descobrindo aos poucos sua missão aqui na terra, não antes de ser tentado de todas as maneiras.
“A última tentação de Cristo” não é como outros filmes sobre Jesus que estamos acostumados a ver, é a versão mais intimista e humana de Cristo feita pelo cinema, nós nos identificamos com ele no filme, com seus questionamentos , seus conflitos.
Já o filme “A PAIXÃO DE CRISTO” o diretor escolhe uma forma de dramatização que pouco tem a ver com os relatos evangélicos da paixão, mas muito com o espetáculo e o simulacro, tão a gosto da cultura de comunicação de massa.
O filme se filia a uma das várias interpretações da paixão de Cristo, a do sacrifício cruento, prevalecente na liturgia das igrejas e elaborada depois teologicamente por Santo Anselmo (+1109). A paixão vai além do interesse teórico e mergulha no coração das acalentadas crenças e valores de muitas pessoas. É difícil assistir o filme e não se sentir perturbados e desafiados por uma mensagem que diz respeito às raízes de nossa fé e a compreensão do mundo a sua volta. A paixão de Cristo desafia tanto os cristãos quanto os não-cristãos a reexaminar a história do julgamento, da acusação e da crucificação de Cristo, vista sob a perspectiva apresenta no filme.
Para um filósofo o filme o que faz achá-lo interessante é a questão do que é a verdade em si e de como se relaciona com a fé.
Essa seção é seguida por uma denominada “porque Cristo foi morto”? Apontado tanto para a razão quanto para o significado da morte de Cristo, que envolve a redenção e seus sentidos. Qual é a importância de seu auto-sacrifício? O que implica a cruz, especificamente para os filósofos, e em geral para o mundo?

Filosófo e terapeutas

O livro Filósofos e terapeutas se posiciona em torno da questão da cura. Na introdução do livro organizado pelo professor de filosofia da pucpr, quer abordar o principal assunto à procura comum entre filósofos e terapeutas, que de algum modo tentavam aproximar o ser do fazer, ou seja, agiam no intuito de equilibrar o corpo, buscando uma pariedade com seus ideais.
De fato a filosofia é um modo de vida. Mas não dá de colocarmos o estudo filosófico ou terapeutico como sendo só eles o solucionador dos males. Com certeza a terapia junto com a filosofia devem juntas serem mais uma ferramenta para buscar sim a cura de diversas doenças. Não podemos afirmar que só este encontro com Deus possa ser a solução, por que senão Deus não teria nos deixado os médicos para ajudar nos tratamentos. Sem dúvida alguma Deus tem ai uma grande participação, mais nesse caso também envolve o âmbito da fé, e neste caso a cura só acontece creio que Deus possa fazer o impossível.

Trabalho de Pesquisa (Jorge Vanderlei Conceição)

Essa dissertação é um relato filosófico do trabalho de pesquisa sobre o relatório final do graduando Jorge Vanderlei Conceição estudante do 5º período do curso de licenciatura em filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, por se tratar de uma pesquisa e também de um trabalho de conclusão de curso esta pesquisa já foi apresentada em algumas universidades do País, bem como em seminários, e congressos. O presente artigo tem como objetivo demosntrar a antropologia pragmática kantiana e a antropologia moral. Faz referência a lei moral e a possibilidade de uma religião racional derivada da "moral pura".
De sua pesquisa o referido autor deseja trabalhar como já relatado o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)onde em sala de aula, bem como nos seminários apresentou na integra sua pesquisa.
O trabalho reflete sobre o desenvolvimento de uma religião racional. A pesquisa investiga também os fundamentos da religião racional e como ela se contrapõe à religião eclesiástica. A religião racional é derivada da moral pura, porque por meio da idéia de Deus como legislador moral, ordena o gênero humano a cumpri os deveres morais como se fossem deveres divinos. A religião racional é a referencia, ou o compromisso do gênero humano para consigo. A interpretação da fé eclesial pode conter erros, porque está fundamentada em um estatuto e doutrinas de uma religião, e a fé é revelada por meio de tratados, epistola e outros documentos religiosos pelo chefe eclesial. Depois essa fé racional auxilia para máxima moral que é o supremo bem, que implica o compromisso do gênero humano consigo mesmo.